4 maio, 2017

350.org: deixar o Acordo de Paris seria um ‘crime contra o futuro’

Nova York – De acordo com informações do periódico Washington Post e de outras partes, a ideia e a oportunidade para retirar os Estados Unidos do Acordo do Clima de Paris estão crescendo dentro do governo de Donald Trump.

Em resposta, a Diretora-executiva da 350.org, May Boeve, emitiu a seguinte declaração:

“A retirada do país do Acordo de Paris seria um crime contra o futuro. Com a crise climática que se desenrola ao nosso redor, é quase impossível imaginar um governo tão distorcido pela negação das mudanças climáticas a ponto de trocar o futuro do nosso planeta pelo favorecimento de alguns bilionários da indústria dos combustíveis fósseis.

A administração Trump não representa a grande maioria da população dos EUA, que apóia Paris, nem as cidades, estados e instituições que continuarão a empurrar nossa economia para longe dos combustíveis fósseis e para um futuro com 100% de energia limpa e acessível para todos. Centenas de milhares de pessoas participaram da Marcha pelo Clima no último final de semana. Essas são as vozes nos Estados Unidos que o resto do mundo deve ouvir, e sua mensagem é clara: seguimos em movimento.”

A Diretora Global de Programas da 350.org, Payal Parekh, acrescentou:

“Se os Estados Unidos deixarem o Acordo, caberá ao resto do mundo preencher essa lacuna. Isso significa que não só outros países, mas também cidades, instituições e todos nós teremos que intensificar nossos esforços para cumprir as metas de redução de emissões de gases-estufa. Esforços como a Mobilização Global pelo Desinvestimentos, que começa nesta sexta-feira (05) e tem como objetivo levar as instituições a cortar seus laços com a indústria de combustíveis fósseis, são agora mais importantes do que nunca. O resto do mundo não pode ser arrastado por um fantoche da indústria fóssil na Casa Branca. Devemos avançar na transição para uma matriz energética 100% renovável, justa e acessível para todos.”

###

Contato global: Hoda Baraka, [email protected]

Contato nos EUA: Lindsay Meiman, [email protected]