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Serviço
O quê: Ação para exigir do G20 medidas por justiça climática e social
Quando: Quinta-feira, 31/10
A que horas: 5h da manhã
Onde: Mercado Ver-o-Peso, em Belém
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Nesta quinta-feira, 31 de outubro, comunidades amazônidas e as organizações 350.org, Observatório do Marajó e Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) realizam uma ação conjunta no Mercado Ver-o-Peso, em Belém, às 5h da manhã, para exigir medidas de justiça climática e social por parte do governo brasileiro e dos governos do G20, o grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo e a União Europeia.
Por ter o Brasil como presidente do grupo este ano, o G20 realiza em Belém, entre 31 de outubro e 1º de novembro, uma das várias reuniões que antecedem a cúpula anual de chefes de Estado, de 18 a 20 de novembro, no Rio de Janeiro. O tema da reunião em Belém é a Redução do Risco de Desastres, uma pauta profundamente ligada à crise climática.
Para chamar atenção para a necessidade urgente de melhores políticas sociais e climáticas, incluindo a transição energética e o respeito aos direitos dos povos indígenas da Amazônia, os ativistas levarão ao principal cartão postal de Belém uma apresentação da drag queen e ativista paraense Tristan Soledade.
Ela fará uma performance de dublagem e dança da música Queimadas, com letra do Mestre Lourival Igarapé e na voz da diva do carimbó Nazaré Pereira, que descreve de forma poética e contundente o impacto da destruição florestal na Amazônia. Com seu talento para interagir com o público e comunicar informações sobre causas importantes, Soledade também convidará os trabalhadores e visitantes do Ver-o-Peso a se unirem aos ativistas na causa, acompanhada de outras ações como a abertura de uma faixa na Baía do Guajará, a distribuição de folders informativos e a colagem de lambes.
Os manifestantes expressam duas demandas concretas ao governo brasileiro, ligadas à pauta mais ampla da justiça social e climática:
a) A ampliação da política da tarifa social, pela qual o governo federal oferece desconto na conta de eletricidade das famílias de baixa renda. Comunidades amazônidas apontam que é preciso elevar o volume de energia consumida que é passível desse desconto, dos atuais 30 Kwh para 200 Kwh, e garantir que as mais de 7,5 milhões de pessoas que têm direito à tarifa social possam acessá-la de forma automática através do CadÚnico.
b) O fim do Marco Temporal, mudança jurídica em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF) que impediria a demarcação de determinadas Terras Indígenas e que o próprio STF já apontou anteriormente como ilegal.
A ação desta quinta é uma prévia do lançamento da campanha “Energia dos Povos”, que será realizada na sexta-feira (01º/11), em Belém. Coordenada por comunidades da Amazônia e organizações não-governamentais, a campanha contribuirá para uma transição energética justa, ecológica e popular, de forma a garantir o acesso pleno à energia das populações e comunidades tradicionais da Amazônia e de todo o país.
Convidamos jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas a cobrirem a ação desta quinta-feira.
Contato para jornalistas
Fernanda Damasceno
Comunicação da campanha Energia dos Povos
E-mail: [email protected]
WhatsApp: 91998306284