Luiz Afonso Rosário no evento "Aqui e agora - como chegar ao século XXII?"

Luiz Afonso Rosário no evento “Aqui e agora – como chegar ao século XXII?”, realizado no saguão do Foro Regional da Tristeza, em Porto Alegre (RS), reuniu diversas pessoas e especialistas para debater sobre a implementação da Mina Guaíba, pela mineradora Copelmi. | FOTO: Yasmin Bonfim

 

RIO GRANDE DO SUL – No dia 27 de junho, acontecerá a segunda Audiência Pública sobre a Mina Guaíba, um projeto ambicioso com intenção de ser o maior polo carboquímico da América Latina que promete ser uma grande ameaça ao clima, ao meio ambiente, à saúde e à economia local.

A área em risco é utilizada para produção rural e também para o abastecimento de água de Porto Alegre, e coloca em risco a saúde de milhões de pessoas.

“Numa vocação natural para a cultura orgânica de arroz, para agricultura de baixo impacto ambiental e para o abastecimento de água para Porto Alegre, o Delta do Jacuí, nos municípios de Charqueadas e Eldorado, região metropolitana de Porto Alegre, não precisa da exploração suja e contaminante do carvão mineral que, além da baixa qualidade calórica e alta concentração de enxofre, trará impactos severos e irreversíveis a todo o bioma do Pampa Gaúcho e as populações do entorno. A Mina Guaíba poderá ser a maior mina a céu aberto da América Latina, um caos para o meio ambiente, a saúde humana e as águas. AONDE TEM PETRÓLEO GÁS FRACKING e CARVÃO tem Corrupção e Destruição ! Sem exceção!”, diz Dr. Eng. Juliano Bueno de Araujo – Diretor Associado – de Campanhas e Mobilizações da 350.org América Latina.

Entre os problemas que a mina irá trazer estão:

  • Contaminação do Delta Jacuí – hoje responsável por abastecer mais de 4 milhões de pessoas.
  • Contaminação de pessoas e animais – por convivência direta da comunidade com as perfurações, detonações de dinamites, alto fluxo de veículos pesados, poeira e poluição
  • Desapropriação –  as pessoas que moram na redondeza precisarão ser realocadas
  • Impactos Ambientais – extração e queima do carvão gerarão CO2 e dióxido de enxofre, contribuindo para o efeito estuda, e chuva ácida, intensificando processos erosivos e gerando sérios impactos visuais
  • Drenagem Ácida – alterações no solo, comprometendo a qualidade da água subterrânea

Já existem outras maneiras de se ter energia por meios que não sejam tão danosos ao meio ambiente. O Brasil com sua imensa costa litorânea e sua localização próxima a linha do equador, possui naturalmente um grande potencial de gerar energia por outros meios que não os que utilizam combustíveis fósseis.

Para colaborar com a causa, você pode assinar a petição online, para demonstrar sua vontade de dizer NÃO À MINA GUAÍBA!

ASSINE A PETIÇÃO AQUI

 

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Livia Lie – coordenadora de Campanhas Digitais da 350.org Brasil e América Latina, comunicóloga, e Voluntária da Coalizão Não Fracking Brasil pelo Clima Água e Vida.