Você trocaria sua estabilidade econômica, sua saúde e a de seus familiares e sua água potável, por uma promessa de progresso que durará não mais que 4 anos e deixará estragos permanentes para você e seus vizinhos desvalorizando sua região?
Essa é a proposta da indústria fóssil todas as vezes que tentam iniciar a operação de exploração de óleo e gás de xisto nos municípios.
Há 6 anos a COESUS, Coalizão Não Fracking Brasil, e a 350.org Brasil se uniram para impedir a entrada do fraturamento hidráulico no país. Para quem ainda não é familiarizado, explicamos com mais detalhes aqui sobre essa terrível técnica de extração de gás que contamina solo, água, ar e prejudica a saúde, o meio ambiente e consequentemente, contribui com o aquecimento global.
Durante esses anos, nossa equipe esteve em centenas de cidades alertando a população sobre o terrível mal que a técnica poderia trazer. Foram milhares de ações e materiais distribuídos em palestras, workshops, audiências públicas, reuniões com a comunidade, prefeitos, vereadores, deputados e senadores.
Cidade por cidade, as diversas comunidades locais foram entendendo a importância de se mobilizar para proteger seus territórios por meio de leis municipais. Estado por estado, os deputados e governadores estão agindo para proteger sua principal frente econômica: a agricultura e a criação de animais. E agora, partimos para a esfera federal, o Senado abriu as portas pela primeira vez para debatermos a importância de proteger o território nacional contra a técnica do gás da morte.
Dia 14 de agosto a COESUS, Coalizão Não Fracking Brasil, foi convidada para compor a mesa da Audiência Pública que irá debater sobre os impactos do fracking. A audiência será realizada pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), em conjunto com a Comissão de Meio Ambiente (CMA). Será um dia histórico para todos e todas que vêm trabalhando nessa grande campanha a favor da vida.
Seguimos assim, firmes, a favor da vida e todos contra o fracking.