Serviço
O quê: Ato durante encontro do G20 por justiça social e ambiental
Quando: Sexta-feira, 01o/11
A que horas: 8h da manhã
Onde: Próximo ao Hangar (informaremos o local exato a quem entrar em contato)
——————————————————————————————
Convite
Nesta sexta-feira, 01º de novembro, às 8h da manhã, enquanto representantes do G20, o grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo e a União Europeia, reúnem-se no Hangar, centro de convenções em Belém, para discutir ações pela redução de risco de desastres, ativistas climáticos realizam um protesto em local público próximo ao encontro.
O objetivo é chamar atenção dos governos e da sociedade para a necessidade de medidas urgentes de contenção da crise climática e de garantia do direito das comunidades amazônidas a seu território, a um meio ambiente equilibrado e a energia estável e produzida de forma justa.
O ato faz parte do lançamento da campanha Energia dos Povos, coordenada por 350.org, Observatório do Marajó e Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) e com a participação da Rede Energia e Comunidades e da Alianças de Juventudes por Governança Energética.
A ação contará com uma performance da drag queen e ativista paraense Tristan Soledade, projeções de imagens e colagem de lambes. Ativistas estarão à disposição para entrevistas sobre o protesto e as demandas das comunidades amazônidas expressas no ato.
Convidamos jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas a cobrirem o protesto desta sexta-feira.
——————————–
Demandas dos manifestantes
Por ter o Brasil como presidente do grupo este ano, o G20 realiza em Belém, entre 31 de outubro e 1º de novembro, uma das várias reuniões que antecedem a cúpula anual de chefes de Estado, de 18 a 20 de novembro, no Rio de Janeiro. O tema da reunião em Belém é a redução de risco de desastres, uma pauta profundamente ligada à crise climática.
Aproveitando a presença dos representantes do G20 em Belém, ativistas amazônidas pedirão aos governos dos países reunidos que tomem ações concretas pelo meio ambiente e a garantia de direitos das comunidades em situação de maior vulnerabilidade.
Além dessa demanda ampla, os ativistas expressam duas demandas bem práticas ao governo brasileiro:
a) A ampliação da política da tarifa social, pela qual o governo federal oferece desconto na conta de eletricidade das famílias de baixa renda. Comunidades amazônidas apontam que é preciso elevar o volume de energia consumida que é passível desse desconto, dos atuais 30 Kwh para 200 Kwh, e garantir que as mais de 7,5 milhões de pessoas que têm direito à tarifa social possam acessá-la de forma automática através do CadÚnico.
b) O fim do Marco Temporal, mudança jurídica em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF) que impediria a demarcação de determinadas Terras Indígenas e que o próprio STF já apontou anteriormente como ilegal.
Sobre a campanha Energia dos Povos
A ação desta sexta-feira marca o lançamento da campanha “Energia dos Povos”, coordenada por povos tradicionais e comunidades urbanas e rurais da Amazônia que enfrentam desafios para o acesso a energia elétrica estável e produzida de forma socioambientalmente justa.
Entre as organizações que participam da campanha estão 350.org, Observatório do Marajó, Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB), Rede Energia e Comunidades e Alianças de Juventudes por Governança Energética, responsáveis pelo ato de lançamento, além de várias outras.
O foco da campanha é agilizar uma transição energética justa, ecológica e popular em toda a Amazônia brasileira.
Contato para jornalistas
Fernanda Damasceno
Comunicação da campanha Energia dos Povos
E-mail: fernanda.f.damasceno95@ gmail.com
WhatsApp: (91) 99830-6284