23 abril, 2024

Nesta 4a-feira, no ATL, Apoinme e Coiab apresentam visões indígenas sobre combustíveis fósseis e transição energética justa

Nesta 4⁠ª-feira (24/04), eventos organizados por duas das principais organizações indígenas brasileiras levarão os temas da transição energética justa e dos impactos da extração de petróleo e gás para o centro dos debates no Acampamento Terra Livre (ATL), maior mobilização indígena do Brasil, realizado de 22 a 26 de abril, em Brasília.

Na pauta dos debates estarão a pressão governamental pela exploração de petróleo na Foz do Amazonas, os danos já provocados pela exploração de gás em áreas do estado do Amazonas e no Sul do país e o agravamento da crise climática como risco crescente para os territórios indígenas, além de outros temas.

Às 8h, na tenda da Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (Apoinme) no ATL, representantes da organização e convidados discutirão os impactos da extração de petróleo, gás e carvão mineral em seus territórios, em várias regiões do Brasil. Entre os nomes confirmados para o painel estão Paulo Tupiniquim, coordenador da Apoinme, Luene Karipuna, líder indígena no Amapá, e Kretã Kaingang, da Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul (Arpinsul).

Pela tarde, às 14h, a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), a 350.org e o Climainfo realizam, na tenda da Coiab no ATL, um debate sobre perspectivas indígenas para uma transição energética justa na Amazônia. Entre os participantes estarão Jonas Mura, cacique e diretor da Associação dos Mura do Amazonas, e Josimar Huni Kuin, representante do povo Huni Kuin do Acre.

Os eventos serão abertos ao público e os participantes das mesas estarão disponíveis para entrevistas.

Informações para jornalistas

Peri Dias
Comunicação da 350.org na América Latina
peri܂dias@350܂org / +351 913 201 040