Amenizar as mudanças climáticas e os desastres ambientais, proteger florestas, lutar por água limpa, almejar uma vida sustentável para todos, esse são os desejos de quem arrisca a vida no ativismo socioambiental. Por outro lado, a história e os números vão contra esses atos heróicos:
“Mais de 300 defensores foram mortos em 2019”, revela o relatório do Front line Defenders.
Dois terços dos assassinatos aconteceram na América Latina, onde a impunidade é a regra.
A Colômbia é o país que mais matou lideranças que protegiam o meio ambiente contra mega projetos, foram 106 vidas tiradas no país em 2019. Nas Filipinas, foram 43 mortes registradas, seguida por Honduras, Brasil e México.
No dia 7 de fevereiro, a 350.org fará o lançamento do relatório “Violações dos Direitos Humanos pela Indústria Fóssil” que reunirá histórias do mundo todo de pessoas que sofrem com a ação direta da indústria fóssil.
Acompanhe o evento de lançamento ao vivo aqui:
"Violações dos Direitos Humanos pela Indústria Fóssil"
Inscreva-se pare receber o relatório na íntegra
A partir do dia 7 de fevereiro, vamos disponibilizar o relatório: "Violações dos Direitos Humanos pela Indústria Fóssil"
"Esse relatório serve como denúncia e alerta de que pedir por justiça climática é apoiar quem está na base e não deixar que a indústria avance cometendo crimes, especialmente no sul global. Percebo que hoje as pessoas estão discutindo e debatendo mais sobre justiça climática, e isso é muito bom. Entretanto, me questiono se as pessoas sabem das atrocidades que a indústria fóssil é capaz de fazer na vida de tantas famílias, apoiada pelo governo, sendo muito raramente culpada de seus crimes." Ilan Zugman, diretor interino da 350.org América Latina.
Inscreva-se para receber o relatório
A partir do dia 7 de fevereiro, vamos disponibilizar o relatório: "Violações dos Direitos Humanos pela Indústria Fóssil"
Inscreva-se para receber o relatório na íntegra.
"Percebo que hoje as pessoas estão discutindo e debatendo mais sobre justiça climática, e isso é muito bom. Entretanto, me questiono se as pessoas sabem das atrocidades que a indústria fóssil é capaz de fazer na vida de tantas famílias, apoiada pelo governo, sendo muito raramente culpada de seus crimes. Esse relatório serve como denúncia e alerta de que pedir por justiça climática é apoiar quem está na base e não deixar que a indústria avance cometendo crimes, especialmente no sul global"
Ilan Zugman, diretor interino da 350.org América Latina.
Infelizmente, pela ganância, existe uma classe política que utiliza da corrupção, da desinformação da população, da intimidação e violência para proteger seus próprios interesses, beneficiando a indústria dos combustíveis fósseis, da mina de carvão, da mineração.
“Existe um mito de que o petróleo é sinônimo de progresso. Isso precisa ser quebrado. O petróleo leva pouquíssimos ao progresso, pois serve ao interesse de alguns. A verdade é que são muito mais os que sofrem com a ação direta da indústria fóssil. As pessoas precisam saber que o progresso desses poucos, custa a vida de pessoas. Pois quem tem o território escolhido pela indústria fóssil, precisa lidar não apenas com poluição do ar, da água e do solo, mas também com ameaça de vida e de liberdade. E isso é urgente!”, alertou Luiz Afonso Rosário, coordenador da campanha Defensores Climáticos da 350.org.
A 350.org apoia Defensores Climáticos em todo o mundo, amplificando suas vozes, e ajudando a dar visibilidade às vidas ameaçadas.