O uso de fontes de energia alternativas aos combustíveis fósseis nunca foi tão discutido quanto agora. A necessidade urgente de combater as mudanças climáticas e promover o desenvolvimento sustentável vêm abrindo caminhos para uma nova era.
Para tanto, é importante frisarmos que devemos pensar não somente em uma matriz energética mais limpa, mas principalmente, em uma matriz energética justa. Por isso, A participação e um consenso comunitário são pontos imprescindíveis.
Exemplos como usinas eólicas instaladas em locais que impactam a fauna; ou de hidrelétricas que deslocaram famílias, mudando completamente seus modos de vida; ou mesmo a extração desenfreada de lítio para atender as matrizes energéticas dos países mais desenvolvidos, devem ser usados como exemplos do que NÃO FAZER.
Lembremos que: Manter a Terra em 1,5 graus celsius é o objetivo, mas a Justiça Climática deve ser a nossa estratégia inegociável! E por isso, todas as ações devem ser inclusivas e lideradas pelas pessoas.
Desse modo, não podemos restringir o assunto, Transição Energética, às discussões sobre emissões de gases de efeito estufa, pois não podemos esquecer que justiça climática abrange também os impactos desproporcionais das mudanças climáticas a depender da geografia, da classe, da raça e do gênero das pessoas.
Tampouco devemos ficar satisfeitos com soluções que visam aumentar o lucro de empresas que estão aproveitando o momento para abraçar a narrativa sustentável sem frear atividades danosas ao ecossistema (greewashing), que está se tornando cada vez mais comum.
Dada a realidade, a aposta deveria ser nas pessoas que buscam seu bem viver, e não nas grandes corporações que visam ainda mais poder, e é sobre isso que se trata a Transição Energética Justa e Popular.
Assine a petição que pede pelo fim dos subsídios dos combustíveis fósseis
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Livia Lie – 350.org América Latina
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