Carta aberta ao BNDES
Assinado por 50 organizações, o documento exige que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social tome medidas concretas para uma recuperação justa, revise sua política socioambiental e não financie desmatadores.
Nós, signatários desta carta, exigimos uma resposta global unificada à pandemia do COVID-19 que garanta uma recuperação justa e uma transição a um futuro melhor para os que mais sofrem com essa crise.
Exigimos uma resposta global ao COVID-19 que garanta uma retomada justa para todos diante da crise. Em todos os níveis, as respostas devem se orientar por esses cinco princípios.
1. Saúde das pessoas em primeiro lugar, sem exceção.
2. Socorro financeiro direto às pessoas.
3. Assistência aos trabalhadores e às comunidades, não aos executivos de grandes empresas.
4. Desenvolvimento de resiliência para futuras crises.
5. Construção de solidariedade e senso comunitário que cruzem fronteiras, sem empoderar lideranças autoritárias.
A pandemia do COVID-19 exige ações urgentes e sem precedentes de governos nacionais e da comunidade internacional.
As escolhas de agora vão moldar nossa sociedade por anos, talvez décadas.
Enquanto as autoridades adotam medidas para garantir socorro imediato e uma retomada a longo prazo, é imperativo que sejam consideradas as intersecções entre as crises de desigualdade financeira, racismo e declínio ecológico – especialmente a crise climática, que existia muito tempo antes do COVID-19 e que pode se intensificar.
O momento é de determinação para salvar vidas e de ousadia para que possamos construir o caminho rumo a um futuro mais saudável e igualitário, por meio de uma Retomada Justa.
A pandemia do COVID-19 exige ações urgentes e sem precedentes de governos nacionais e da comunidade internacional.
As escolhas de agora vão moldar nossa sociedade por anos, talvez décadas.
Enquanto as autoridades adotam medidas para garantir socorro imediato e uma retomada a longo prazo, é imperativo que sejam consideradas as intersecções entre as crises de desigualdade financeira, racismo e declínio ecológico – especialmente a crise climática, que existia muito tempo antes do COVID-19 e que pode se intensificar.
O momento é de determinação para salvar vidas e de ousadia para que possamos construir o caminho rumo a um futuro mais saudável e igualitário, por meio de uma Recuperação Justa.
Nós, organizações aqui subscritas, exigimos uma resposta global ao COVID-19 que contribua para uma Recuperação Justa. Em todos os níveis, as respostas devem seguir estes princípios:
Serviços de saúde pública para todos e em toda parte.
Foco nas pessoas e nos trabalhadores – especialmente aqueles que estão marginalizados –, em nossas necessidades imediatas e nas condições de longo prazo.
Auxílio a indústrias específicas, voltado às comunidades e aos trabalhadores, não aos acionistas executivos – e nunca para empresas que não se comprometam em enfrentar a crise climática.
Precisamos criar milhões de empregos decentes que contribuam para potencializar uma retomada e uma transição justa para trabalhadores e comunidades – rumo ao futuro de zero emissões que necessitamos.
Transferir tecnologia e recursos a países e comunidades de baixa renda para permitir que respondam usando esses princípios e possam compartilhar suas soluções mundo afora. Não usar a crise como desculpa para violar direitos humanos, liberdades civis e a democracia.
Trabalhe com outras pessoas na sua região para pedir aos políticos locais e nacionais por uma recuperação justa!
Assinado por 50 organizações, o documento exige que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social tome medidas concretas para uma recuperação justa, revise sua política socioambiental e não financie desmatadores.
Vamos desafiar os tomadores de decisão a estabelecerem uma referência para o que constitui uma resposta aceitável à crise atual.
O protesto contra a violência policial motivada pelo racismo antinegro e a supremacia branca, desencadeado pelo assassinato de George Floyd, inspirou mais de 750 outros protestos em todos os 50 estados dos Estados Unidos. Mas o levante em defesa das vidas negras não para por aí.